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Metaverso e influenciadores digitais não humanos passam a revolucionar o universo das marcas

Tecnologia e Inovação
calendar 16.12.2021

Desde que Mark Zuckerberg anunciou que o Facebook passaria a se chamar Meta em outubro, surgiram muitas especulações sobre o que significaria essa mudança a longo prazo.  A troca não se restringiu somente ao nome, Zuckerberg também anunciou a criação de um metaverso.  O termo é a união do prefixo “meta”, que quer dizer “além” em grego, e “verso”, que vem de “universo”, ou seja “além do universo”. 

Mas afinal, o que é o metaverso?

O metaverso é um espaço virtual compartilhado que busca simular a realidade por meio de dispositivos digitais como a Inteligência Artificial. Nele é possível criar a sua persona e viver uma realidade virtual paralela totalmente imersiva. 

Essa tendência vem para revolucionar o universo das marcas como conhecemos hoje.  De acordo com a pesquisaA Nova Década do Atendimento ao Cliente realizada pela NeoAssist em parceria com as futuristas Sabina Deweik e Rosa Alegria, o metaverso apresenta para as marcas uma oportunidade de se conectar com as pessoas de uma maneira ainda mais genuína e assertiva. 

Um relatório do Morgan Stanley, revelou que o metaverso e os NFTs  (categoria de criptoativos) poderão gerar até 50 bilhões de dólares de receita no mercado de luxo até 2030. 

Marcas têm apostado em experiências mais imersivas 

As marcas têm entendido que o consumidor 5.0 é heavy user de internet e quer experimentar tudo o que há de novo no mercado. Por isso, marcas como Balenciaga, Nike, NVIDIA e muitas outras têm apostado em garantir uma experiência mais imersiva aos seus clientes. 

A Balenciaga lançou um desfile gamificado do “Afterworld”: The age of Tomorrow, em parceria com a Unreal Engine para apresentar a sua coleção de outono-inverno 2021. Nele, os convidados receberam uma caixa preta e equipamentos necessários para uma imersão total. 

Já  a Nike registrou sete patentes nos EUA que sugerem o investimento focado no metaverso e conteúdo online. Além disso, a marca fechou uma parceria com a RTFKT, empresa especializada em criar tênis virtuais. A empresa alegou que, em fevereiro deste ano, a colaboração com o artista FEWOCIOUS vendeu 600 pares de tênis NFTs/virtuais em 6 minutos, com o ganho de  3,1 milhões de dólares.

E a NVIDIA está lançando uma plataforma tecnológica para a criação de avatares interativos baseados em inteligência artificial.

Influenciadores digitais não humanos têm conquistado as marcas

Os influenciadores digitais são personagens não humanos com quem as marcas estão trabalhando cada vez mais. Eles também são chamados de computer generated models, que são, geralmente, personagens 3D que também produzem conteúdos para redes sociais.

Lil Miquela, criada pela startup americana de tecnologia Bud, já conquistou mais de 3 milhões de seguidores no Instagram. A influenciadora digital aparece em ambientes realistas em sua conta no Instagram, como praias  e festas, além de posar ao lado de famosas como Ariana Grande e Bella Hadid. Ela também já participou de campanhas de grifes como Prada e Calvin Klein. 

No Brasil, algumas celebridades já estão criando as suas influenciadoras do universo digital. A famosa, Sabrina Sato, criou a Satiko, sua influenciadora digital.

Apesar de ter sido construída por Sabrina, Satiko mostra suas próprias experiências. A intenção é conquistar um novo público e também engajar o já existente. Atualmente, Satiko conta com 17, 5 mil seguidores em sua conta no Instagram.

A Lu do Magalu foi uma das pioneiras entre os influenciadores virtuais do Brasil. Ela foi uma proposta de humanização da marca do Magazine Luiza e hoje em dia, 20% dos atendimentos feitos por ela são resolvidos na primeira interação e 60% das pessoas não entram em contato com o SAC após falarem com a Lu.   

Quem também já lançou a sua personagem em uma tentativa de humanização da marca, foi a Natura, com a personagem Nat Natura. A Nat fica responsável pelas mídias sociais e por responder aos tweets e dúvidas do cliente da marca. 

As grandes marcas têm optado cada vez mais por influenciadores virtuais, pois os reais estão suscetíveis a cometer erros que podem expor a empresa, já com os influenciadores digitais, a experiência é 100% controlada.

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